Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
No naturalismo, nossa mente seria apenas um subproduto natural do acaso. Mas se as leis da física, na cosmovisão ateísta, possuem caráter prescritivo, isto é, guiam o mundo natural, logo, não teríamos livre-arbítrio. Então, por que nós continuamos a nos questionar sobre nossa conduta moral?
As leis da física não são prescritivas de modo nenhum. Elas são descritivas. Além do mais elas contemplam a liberdade de escolha sim. Isso é uma decorrência do caráter indeterminista e incausal dos fenômenos físicos em nível subatômico. Em outras palavras, do princípio da incerteza. As leis da física não prescrevem o que vai acontecer mas mostram as probabilidades do que pode acontecer. Somente em eventos que envolvam um grande número de eventos elementares é que a probabilidade fica concentrada de modo a dar uma aparência de determinação. Em toda situação em que se tenha que tomar uma decisão por parte de um agente dotado de mente consciente, ele é capaz de levar em consideração todas as consequências (porque age de modo preemptivo) e tomar a decisão que quiser sabendo se estará fazendo um bem ou um mal. Portanto é perfeitamente possível se atribuir valorização moral às ações humanas sim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário