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sexta-feira, 13 de abril de 2018
Algumas concepções de sua visão de mundo estão tão arraigadas desde a tenra infância, que já estão cristalizadas em seu cérebro, e não há argumentos que possam fazer você mudar (seria mesmo que discutir sobre ateísmo com senhoras evangélicas de algum interior do Brasil). O anarquismo é uma delas...
Nada disso. Vivo constantemente revendo minhas concepções e vou gradativamente mudando. Todavia o anarquismo, o comunismo e o ateísmo, aos quais me converti em épocas diferentes da vida, ainda não me foram arrancados por argumento nenhum. De novo eu tenho que insistir que o que eu chamo de comunismo não é, absolutamente, o que vigeu na União Soviética, seus satélites, que vige na China e em outras nações ainda. O comunismo não é estatizante. Nele a propriedade dos meios de produção e de serviços, bem como do resultado dessa produção e desses serviços, é compartilhada totalmente entre os próprios trabalhadores, não havendo empregados assalariados e nem patrões. Isso é, sem a menor sombra de dúvida, a melhor forma de se estabelecer economicamente a sociedade. Note que não estou postulando a abolição do capital, mas sim a sua concentração nas mãos de alguns que não sejam trabalhadores. E note ainda, que capital não é, necessariamente, dinheiro, mas o conjunto de bens que possibilitam o desenvolvimento das atividades econômicas. O ideal é que o dinheiro não exista e que a economia seja feita na base de doações (e não de trocas). Não é para acabar com a burguesia e sim acabar com o proletariado, pela transformação de todo proletário em burguês. Outro ponto capital é que comunismo é um sistema ECONÔMICO e não um regime político. Quanto a isso, o melhor é a anarquia, para a qual o melhor caminho não é ditadura nenhuma, sequer do proletariado, mas sim a democracia, cada vez mais libertária. Nada de socialismo estatizante. É preciso acabar com os estados, os governos, as fronteiras, as religiões (podendo haver crenças religiosas, mas o melhor é que também não haja). Isso também não significa que sejam abolidas as culturas nacionais e as tradições que sejam benéficas. As maléficas têm que ser abolidas mesmo.
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