terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Não é a toa que a ciência no Brasil é muito ruim. Os professores são HORRÍVEIS. Poucos são os verdadeiramente apaixonados pelo que fazem, e isso desestimula qualquer aluno. Não generalizando, são raras as exceções. Concorda ?

De fato. E a razão é uma só. O magistério não é uma profissão com o estatuto social da medicina, da engenharia ou do direito, bem como não assegura a seus membros a remuneração condizente que, pelo menos, deveria ser equiparada a essas outras ocupações. Então, os melhores cérebros e as maiores capacidades, geralmente, não optam pelo magistério, se têm condições de seguir uma dessas outras ou serem empresários ou empresárias. Não é o que ocorre na Alemanha, no Japão, na Finlândia ou na Coréia do Sul. Sem essa valorização da profissão, ela será buscada, com poucas exceções, por pessoas de menor capacidade e que, em geral, na primeira oportunidade, a abandonam, não lhe tendo o amor, a dedicação e o deslumbramento que, só eles, são capazes de fazer de alguém bom em qualquer profissão.

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