quarta-feira, 31 de julho de 2019

Rousseau ou Hobbes (sobre a essência humana)? E por quê?

Nem um nem outro. Nem o ser humano é bom por natureza e nem é mau por natureza. Ele é capaz tanto de bondade quanto de maldade. O que vai prevalecer, em parte depende da genética de cada um, em parte depende da interação com o ambiente em que se insere desde a tenra infância, isto é, do modo como é criado e da educação que recebe. Mas isso não é determinante, pois há quem seja muito bem educado, eticamente falando, e se torne um vilão, do mesmo modo que há pessoas verdadeiramente santas que não receberam nenhuma educação para assim o serem. Inclusive dois gêmeos, criados igualmente, pode ser um bom e outro mau. Bondade e maldade não fazem parte da essência humana. São atributos não essenciais, como feiura e beleza, saúde e doença, altura e pequenez, gordura e magreza, inteligência ou burrice, brancura ou negrura, masculinidade ou feminilidade. Ter uma ou outra dessas característica não faz de uma pessoa ser ou deixar de ser humana.

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