Moralmente é considerado válido matar em variadas situações, conforme a moral de cada época, lugar e estrato social. Eticamente, contudo, só é válido matar em legítima defesa, pessoal ou coletiva, ou seja, nas guerras, desde que na condição de defender a nação e não de ataque. Note-se que a validade ética ou não de se matar não necessariamente coincide com a validade jurídica do mesmo ato. Pena de morte é algo eticamente inadmissível, mas pode o ser juridicamente. Vingança, latrocínio, bem como guerra de conquista, também não podem ser admitidos eticamente. Estou falando em assassinato intencional e não de uma morte acidentalmente provocada. Se a intenção do assassinato for a própria morte, ele é chamado de homicídio. Legítima defesa da honra é algo que não existe. A legítima defesa só se aplica quando é uma defesa da vida, mesmo que de outrem. Todavia o assassinato preventivo, para evitar de ser assassinado por alguém, não se constitui em legítima defesa, não sendo eticamente admissível, nem juridicamente. Não se pode imputar o caráter ético de erro a quem cometa um assassinado sob coação forte, isto é, ameaçado de morte imediata se não o fizer.
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