terça-feira, 19 de outubro de 2010

"A fonte de todo o mal é o egoísmo."Mas se não cobiçássemos coisas alheias,não teríamos economia,compra/venda de capital,e em determinados aspectos,esporte e cultura em todas suas formas.Em suma,a sociedade colapsaria.Logo,o senhor é socialista,não?

O que eu não gosto nos esportes e jogos é, justamente, competição. Prefiro os que não envolvam isto, como alpinismo. Detesto, especialmente, esportes que usem bola. Discordo totalmente de que a falta de cobiça seria prejudicial à sociedade. Pelo contrário, uma sociedade em que todos sejam generosos e desprendidos seria muito mais satisfatória para todos. Não sou socialista nem comunista, pois estas concepções supõe a existência do estado e de governos. Sou anarquista. Considero que todos teriam que trabalhar de graça uns pelos outros, sem que existisse dinheiro e nem propriedade. Tudo seria de todos e ninguém seria dono de nada. Colaboração e não competição é que levará a humanidade a um estado de segurança, paz, harmonia, tolerância e fraternidade que possibilitarão o bem estar, a alegria e a felicidade de todas as pessoas. Um mundo sem governos, sem fronteiras e sem religiões. Tudo comunitário e compartilhado, inclusive as esposas e os maridos. Economia se teria sim, mas uma economia não monetarista, de geração e distribuição de bens. Estou falando de uma sociedade ultrassofisticada tanto técnica quanto culturalmente. Essa sociedade ácrata é a tendência espontânea de evolução da humanidade e, sem que se tome medidas para que seja atinginda em menos tempo, percebo que será alcançada em poucos milhares de anos. Se se envidar esforços positivos para tal, poderemos chegar lá em algumas centenas de anos apenas. Já discutí, em outras respostas neste formspring, como isto poderia ser feito. Em meus blogs também se poderá achar o que penso digitando "anarquismo" na caixa de busca. Se você acha que sou um lunático utopista, acertou. Mas são os loucos que fazem diferença para mudar o mundo. Os normais não contribuem com nada, exceto com a manutenção do que está aí e o provimento de sua própria vida, sem significância. Quanto ao capital, é justamente o tipo de coisa que se deve acabar com. Não pelo comunismo nem pelo socialismo, mas por sua extrema pulverização até que ninguém seja empregado de ninguém e todos sejam capitalistas. Então o capital se tornará algo desnecessário, em termos monetários. Só persistirão o trabalho e os recursos naturais, compartilhados por toda a humanidade, sem donos.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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