Ciência mesmo, não é. Mas não chega a ser malandragem. Trata-se de uma "protociência", isto é, de um conhecimento com pretenções de se tornar ciência. Mas não é uma "pseudociência", pois suas assertivas são passíveis de verificação. O problema é que ainda existem, na psicanálise e na psicologia em geral, o fenômeno das "escolas de pensamento" que as impede de serem verdadeiras ciências. Nesse contexto vigoram, simultâneamente, modelos explicativos divergentes da realidade psíquica, sem a existência do "corte epistemológico" característico das ciências bem estabelecidas, como a Física, a Química, a Biologia, a Astronomia, a Geologia e outras. Este problema também acontece com a Economia, a Antropologia, a Sociologia e similares. Pelo corte epistemológico, um modelo explicativo sobre dado aspecto da realidade permanece univocamente adotado por toda a comunidade concernente (afora poucas contestações), até que novos fatos levem a uma reformulação, mas esta se torna aceita por toda a comunidade, em substituição à anterior. Nas protociências a comunidade fica dividida entre defensores de diferentes modelos ao mesmo tempo. Isto enfraquece o estatuto científico da ciência em questão. Nas ciências bem estabelecidas, novos modelos ficam "na berlinda", enquanto pesquisadores buscam estabelecê-lo de forma cabal, quando, então, toda a comunidade passa a adotá-lo, em substituição ao anterior, ou, então, são descartados.
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