O ser humano não vive para desejar. O desejo faz parte da vida, mas não é o seu objetivo. Da mesma forma, evitar a dor é algo que se deve procurar, sem dúvida. Mas também não pode ser colocado como o objetivo da vida. Tanto um como o outro são metas muito pobres para que sejam erigidas como a razão de se viver. A vida não tem um propósito extrínseco a si mesma. A finalidade da vida é, simplesmente, viver. Contudo, para que nossa mente possa estar aquietada, sentimos necessidade da dar um significado à vida. E o maior que se possa dar é vivê-la de forma a transformá-la em motivo de melhoria do mundo para todos os seres. Viver virtuosamente, para fazer o bem é o melhor modo de se conquistar a felicidade e sentir-se realizado em viver. O acúmulo de riquezas e a satisfação egoísta de todos os prazeres não é capaz de dar à mente a paz e a gratificação de uma vida dedicada à promoção do bem e à erradicação do mal. Nesse caminho pode-se e deve-se fruir dos prazeres e evitar a dor, desde que isto não seja feito em detrimento da felicidade dos outros, exceto em casos partícularíssimos e pontuais. Como norma geral o egoísmo não leva à felicidade. A busca da felicidade, inclusive, se for colocada como meta de vida, não será atingida. Atinge-se a felicidade quando se esquece de procurá-la e vive-se para fazer o bem, mesmo que isto possa trazer alguma dor.
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