sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Somente a profunda mudança interior de cada um é que fará finalmente com que o mundo mude para melhor?

Sem a menor dúvida. Mas há uma retroalimentação. Ou seja: mudando-se as pessoas, se muda a sociedade. Com a mudança da sociedade, as pessoas mudam. A questão é: por onde começar? Só pode ser pela mudança, pelo menos, de algumas pessoas, que tenham o poder de mudar a sociedade. E essas pessoas só mudarão por uma pressão de outras pessoas, que, mesmo sem poder, possuem a força do convencimento, por seu enjangamento, por seu idealismo, por sua probidade e lisura, por seu desprendimento, por sua capacidade de convencimento, devido à sua inteligência, sua dialética, sua retórica, sua argumentação, seu embasamento. Quem são essas? Os filósofos e filósofas, mesmo que pertencentes a variadas ocupações. Porque a Filosofia, e não as religiões, é que pode convencer alguém a mudar de vida por razões plausíveis e em prol do bem geral. A Filosofia é a mestra da vida exatamente porque não tem respostas prontas e acabadas e sim provisórias, que incitam as pessoas a refletir para contestar ou aprimorar o que se apresenta. Cada um que deseje um mundo melhor para todos tem que ter o compromisso interno de fazer tudo para que isso ocorra, especialmente discutindo o assunto e apresentando propostas. Mas não só. Agindo também no sentido de se atingir tal objetivo. Não compactuando com o que for no sentido oposto à melhoria do mundo. Por enquanto e por um bom tempo (várias gerações), tal tipo de atitude será prejudicial ao sucesso pessoal de quem as toma. Trata-se de uma opção: ou se atinge o sucesso ou se luta para melhorar o mundo. Uma questão de consciência.

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