sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Você consegue trabalhar sob pressão?

Sim. Aliás é como normalmente eu trabalho, porque tudo lá no Colégio é para ontem. Mas, como sou fleumático, fico frio e vou fazendo. Se não der, azar, fica sem fazer. Detesto imediatistas. Sou mediatista. Não tenho a mínima preguiça, mas também nunca me afobo (exceto para tirar o pai da forca - mesmo). Se der tudo errado... deu. No máximo me demitem ou me colocam na cadeia, pois aqui não tem pena de morte. Mas, normalmente, eu dou conta de tudo e bem feito. Não admito mais ou menos. Nem bom. Tem que ser, pelo menos, muito bom, de preferência, ótimo e, se possível, excelente. Dá para conseguir com base em alguns pressupostos: você tem que conhecer bem o seu trabalho, não pode ter a menor preguiça, não pode ficar pensando no tempo que vai gastar, na dificuldade, no esforço. Tá difícil? Faz difícil! Tá demorando? Demora! Mas faz e faz muito bem feito. E mais: inventa moda para ficar melhor ainda do que foi pedido. Em geral eu mesmo é que me peço. Esquece da hora de terminar. Vai trabalhando... E curta muito o que faz. Mergulhe e esqueça do resto do mundo. Aí você nem percebe que está pressionado. A pressão maior não é a do tempo. No meu caso, que não tenho tanto que executar algo previsto, mas achar soluções, inventar novidades, criar sistemas, nesse caso a pressão é para achar a solução, ter a ideia, inventar. Mas, apesar de ser uma grande pressão, é muito gostoso esse tipo de desafio. Faço um trabalho administrativo que também é científico e artístico, além de filosófico. Estou com a faca e o queijo na mão, além do melado. E me lambuzo.

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