Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Ernesto, como eu posso realmente saber se outra pessoa gosta de mim?
Por suas palavras, comportamento e atos. As palavras pode ser belas, mas mentirosas. Então há que sejam corroboradas por comportamentos e atos. Os comportamentos são os gestos, as expressões faciais e corporais e vários indícios da sinceridade das palavras. Os atos são o que se faz que, positivamente, confirmem o amor. Especialmente aquelas atitudes de atenção e cuidado, inclusive em prejuízo pessoal. Quem ama quer o bem da pessoa amada acima do próprio bem. Isso pode ser constatado. Ciúme, por exemplo, não é nenhuma prova de amor, mas de egoísmo. Uma coisa, porém, precisa ficar entendida. Amar, intensa, sincera e profundamente, não implica em amar exclusivamente. Pode haver amor múltiplo igualmente grande assim. O que o amor compreende é o cuidado, o carinho, a ternura, o desejo da companhia e do afeto, o prazer do contato corporal, não egoístico, isto é, que não se concentre na satisfação própria, mas que cuide de conceder o prazer também, o gosto do compartilhamento de interesses e atividades (mas não com possessividade exclusivista), o compromisso de dedicação, a construção de projetos comuns, o sonho de um futuro feliz. Se é amado(a) quando se sente feliz na companhia do amor, se se percebe que esse amor quer o nosso bem. Note que todo esse compromisso não necessariamente inclui a exclusividade e nem a perenidade. Como o disse Vinícius de Morais, "que seja infinito enquanto dure". Amor é algo maravilhoso que não pode ser conspurcado pelo egoísmo, pela possessividade, pela vigilância do ser amado, pelo cerceamento de sua liberdade. Todo amor tem que ser livre, como muito bem cantado por Marisa Monte na música "A Sua":
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário