terça-feira, 3 de junho de 2014

Professor, em que uma pessoa burra, sem talento especial para nada e de complexão frágil pode ser considerada um igual à quem quer que seja? Não deveria se estabelecer uma média e considerar aqueles abaixo desta, de fato, como inferiores? Se discorda, por favor, explique.‎

Considerar que todos sejam iguais é em relação aos direitos, deveres e oportunidades. Não que tenham a mesma capacidade ou a mesma bagagem de conhecimentos, habilidades ou, mesmo, qualidades de caráter. Todavia, mesmo com essas diferenças, merecem a mesma consideração. Especialmente no que tange às características que não podem ser imputadas à sua vontade, com sua raça, gênero, beleza, inteligência. Ou mesmo, algumas que em parte dependem, em parte não, como cultura, educação, fidalguia, riqueza. Ninguém é melhor nem pior, superior nem inferior por ser mais rico ou mais pobre, mais culto ou mais ignorante, mais feio ou mais bonito, mais gordo ou mais magro, mais alto ou mais baixo, mais claro ou mais escuro e assim por diante. Mas pode ser considerado inferior ou superior por ser malvado ou bondoso, injusto ou justo, desonesto ou honesto, egoísta ou altruísta e outras qualidades de caráter. De qualquer modo, ninguém merece ser elevado ou rebaixado por sua ocupação social e nem ser chamado de "senhor" por sua pretensa posição social ou seu pretenso nível hierárquico. Todo mundo é, simplesmente, "você". Isso não é falta de respeito, mas o máximo respeito, já que se considera todo mundo como no mesmo nível.

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