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domingo, 13 de maio de 2018
Acha que as pessoas confundem boa escrita com boa filosofia?
Se a pessoa for alguém de pouca instrução, que se impressiona com um linguajar escorreito e de bom estilo, sim, ela pode confundir um texto bem escrito com um texto que tenha valor filosófico intrínseco. Mas se a pessoa já tiver um traquejo filosófico, não se impressionará com a qualidade literária do texto, mesmo que a admire, mas se focará no conteúdo intrínseco dele e extrairá, do meio do palavrório ornamental, o fulcro da mensagem e o analisará em sua pertinência filosófica. Isso não significa que um texto científico ou filosófico não deva ter qualidades literárias, mas que essas qualidades sejam postas a serviço de uma mensagem de valor epistêmico patente. Bertrand Russell ganhou o prêmio Nobel de literatura por seus escritos filosóficos. Nietzsche também era um grande literato. Sem mencionar Platão. Outros não se importavam com a qualidade estilística, como Hegel e Heidegger. Mas eu sempre acho que o estilo seja valioso. Desde que, é claro, seja recheado de conteúdo de valor.
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