segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Universo não pode ser infinito por uma questão matemática. Se ele expande um tanho X a cada T tempo, pra ele ser infinito ele precisaria de um tempo infinito para sê-lo. E como o Universo está se expandido pelos últimos 13.8 bilhões de anos, ele não pode ser infinito. Certo?‎

Não. Errado! Ele pode ser infinito se já tenha surgido como infinito. Claro que se ele surgiu finito, por mais que expanda, nunca chegará a ser infinito. Mas a concepção de universo infinito é a de que ele, desde que surgiu, já era infinito. A expansão não aumenta o seu tamanho, que não existe, mas faz com que os pontos (lugares) fiquem cada vez mais longes um do outro, sem que nada se mova. Quando se diz que, no Big Bang, o Universo estava concentrado em um volume quase nulo, isso não se refere ao universo todo mas apenas à porção que atualmente é acessível à observação, denominada "Universo Observável", atualmente com um raio de 46 bilhões de anos-luz, em torno de nós.

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