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sexta-feira, 11 de abril de 2014
Jesus disse para amar-nos uns aos outros como ele nos amou, morrendo por nós e nos salvando. O que você diria a um cristão que alega crer em sua religião por ela ser a única onde, ao invés do homem ir em busca de Deus, Deus busca o homem e aparece para ele, demonstrando seu inimaginável amor?
Sou fã desse ensinamento de Jesus. É assim mesmo que tem que ser. Temos que amar a todo mundo, seja quem for, seja o que for, tenha a religião que tiver. Por isso é que acho que as pessoas homofóbicas não podem se dizer cristãs, pois estão praticando o desamor pelos homossexuais. Mesmo que se considere que isso seja pecado (e não é), há que se amar aos pecadores também. Quanto ao fato de ter nos salvado com a sua morte, apesar de ser um ato de amor dele (a se considerar a veracidade dessa história toda), foi uma imensa crueldade de seu pai. Onde já se viu um pai amoroso exigir o sacrifício de seu filho para aplacar a sua birra com o pecado original? Porque não perdoou, simplesmente? E porque a humanidade toda teria que pagar o pecado só do Adão e da Eva? Essa história da redenção, para mim, é totalmente absurda. Esse fato, contudo, não credencia o cristianismo como religião verdadeira em relação às demais. O Islã também tem fortes argumentos para se considerar a verdadeira religião. Do mesmo modo que as outras. Não há nada, em nenhuma delas, que garanta que ela seja a correta e as outras erradas. Aliás, se existisse uma correta, ela deveria ser única, pois como é que Deus iria permitir que cada facção da humanidade achasse que sua religião fosse correta, estando equivocada. Como Deus da espécie humana toda, porque ele iria privilegiar o povo judeu com a verdadeira revelação e deixar os outros povos no erro. Esse não seria um Deus justo. A existência de várias religiões é uma dos maiores argumentos para se considerar que nenhuma seja certa, mesmo que haja Deus.
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