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sexta-feira, 9 de junho de 2017
Qual a linha que nos permite distinguir o indivíduo da sociedade/coletivo?
Ora, no caso humano, o indivíduo é cada pessoa viva, especialmente sua mente, mas não somente, isto é, a pessoa é o seu corpo vivo, que inclui a mente. Mas ela é algo destacado das demais. Por isso é um "indivíduo", isto é, é individual. Cada pessoa, em última instância, é irremediavelmente sozinha. O que ela pensa e o que ela sente, só ela que pensa e sente. A sociedade é um conjunto de pessoas. Elas interagem e se influenciam. Elas desenvolvem muita coisa em conjunto, que se pode dizer que é a sociedade ou o povo quem faz. Mas sempre, o que o povo faz, o que o povo pensa, o que o povo sente, é o que as pessoas, cada uma faz, pensa e sente que ficam em consonância. Mas não existe uma necessidade de que todo membro de um grupamento humano, não importa por que critério seja reunido, tenha que sentir, pensar e fazer em uníssono. Cada um é influenciado pelos outros, mas cada um tem, sempre, a liberdade de discordar. Há muita gente que destoa do grupo a que pertence, ou mesmo, que não pertença a grupo nenhum. Nem por isso perde a sua humanidade. Em verdade, o que separa o indivíduo do resto do mundo é a sua pele. O que está dentro dela é a pessoa e o que está fora é o resto. A pessoa pode ou não se identificar com seu entorno natural e social. Inclusive não é bom que a pessoa seja completamente concordante com o grupo em que se insere. Ela precisa ter um senso crítico e sopesar o que pode concordar e o que tem que discordar do grupo e da sociedade em geral. Não ser assim é ser completamente despersonalizada. Mais ainda, a pessoa tem que procurar fazer com que o grupo adote suas concepções, uma vez que elas são o que a pessoa considera que seja certo e, portanto, que acha que todos devem concordar. Mesmo respeitando a diversidade de opiniões, se a pessoa não achar que o que ela acha é que é o certo, é uma pessoa incoerente. E, achando que está certa, tem que convencer os outros de sua verdade. Mas tem que estar aberta a mudar o pensamento sempre que convencida de estar equivocada.
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