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sexta-feira, 9 de junho de 2017
Tem como falar sobre preconceito, professor, sem colocar em debate toda a questão relacionada a juízo de valor?
Não, não tem. Porque o preconceito é, exatamente, um juízo de valor. O preconceituoso considera que a característica contra a qual possua preconceito seja um valor negativo, como por exemplo, a raça, a religião, a orientação sexual, a ideologia político-econômica, o nível social, ou outro aspecto que alguém tenha diferente do seu. Ele tem uma cosmovisão que não admite pluralidade de concepções, ou seja, que concepções distintas da sua sejam incorretas. Certamente que há concepções incorretas mesmo, como considerar normal a criminalidade, a crueldade, ou algo do tipo. Todavia é preciso filosofar para concluir que opções religiosas, políticas, econômicas, culturais, bem como etnias e muitos aspectos são todos legítimos, mesmo sendo diferentes. Então há que se ter um pensamento meta-axiológico para ver que tipo de critério deve nortear a valorização dos valores. Por isso é que considero de suma importância o estudo de Filosofia na Educação Básica, inclusive mais importante do que o estudo de Português, Matemática, Geografia, História, Física, Química, Biologia e Inglês, por exemplo. De mesma forma que o estudo de Religiões (no plural), para que se saiba a doutrina e as práticas das mais importantes, de modo que se possa fazer uma escolha consciente e não apenas levada pela corrente dominante na família e na sociedade. O que inclui a possibilidade da opção por não se filiar a nenhuma. E de Sociologia, que tem que incluir o estudo das ideologias políticas e econômicas. Para mim, também seria preciso estudar, no nível médio, Psicologia, entendida, como tem que ser, como uma capítulo da Neurologia.
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