quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Acredito que o segredo da felicidade é se sentir útil e não com a promoção do bem. Pode ser que uma coisa esteja interligada porque se você se sente útil foi porque promoveu a felicidade a outrem.

Vejo o assunto de modo invertido. Ser útil é uma forma de fazer o bem. Mas o bem pode também ser feito sem que esteja relacionado com a utilidade do que se faça. Ou, até, que não se faça nada, mas se pense ou se sinta. A felicidade advém de pensar, sentir e agir em prol da prevalência do bem. Ou seja, de tudo o que promova a satisfação, o prazer, a alegria, o bem estar e, até mesmo, o lucro, se ele não se der em razão do prejuízo de ninguém. Como também da atitude pessoal em relação à interação que se tem com o meio, tanto natural quanto social. Ou seja, é-se feliz se não se se apoquenta com nada de ruim que nos sobrevenha, como doenças, injustiças, desamores, prejuízos ou o que mais de ruim acontecer. Essa é uma concepção cara aos budistas, mas não concordo com a prescrição deles de se evitar os desejos. O que se precisa é não se importar por eles não serem satisfeitos. Nem significa que se deva aceitar passivamente tudo. Deve-se, sim, reagir e buscar evitar os males. Mas não se importando se não o conseguir. E essa reação, mesmo sendo firme como deve ser, tem que ser serena. Isso eu chamo da "Força da Mansidão".

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