Professora, jornalista e escritora anarquista, nascida em Minas Gerais a 16 de maio de 1887.
Desde cedo se interessou pelo pensamento social e pelas idéias anticlericais.
Formou-se na Escola Normal de Barbacena, em 1904, começando a lecionar nessa mesmo escola. Inicia então um trabalho junto das mulheres da região, incentivando um mutirão para construção de casas populares para a população carente da cidade. Fundou a Liga Contra o Analfabetismo, e como educadora adotou a pedagogia libertária de Ferrer.
Após de mudar para São Paulo, começou a dar aulas particulares e a colaborar na imprensa operária e anarquista brasileira e internacional.
No jornal A Plebe escreveu principalmente sobre pedagogia e educação. Ativa conferencista, tratava de temas como educação, direitos da mulher, amor livre e antimilitarismo, tornando-se conhecida não só no Brasil, mas também no Uruguai e Argentina onde foi convidada por grupos anarquistas.
Em fevereiro de 1923 lançou a revista Renascença, uma publicação cultural que foi divulgada no movimento anarquista e entre setores progressistas e livre-pensadores.
Pode ser considerada uma pioneira das principais pioneiras do feminismo no Brasil e uma das poucas que se envolveu com o movimento operário e sindical.
Entre seus livros destacam-se: Em torno da educação; A Mulher Moderna e o seu papel na Sociedade Atual; Amai e não vos Multipliqueis; Han Ryner e o Amor Plural.
Faleceu em 1945.
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