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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Tá. Mas e como tem certeza de que o universo é ilimitado? Ou ha sinais disto?
Acontece que a partir de onde estamos, o espaço se estende para todos os lados, sem barreiras. E não há nenhuma razão para supor que a partir de outros lugares não aconteça o mesmo, uma vez que as propriedades em larga escala do Universo se verificam serem as mesmas em todos os lugares que se mede (por exemplo a densidade de massa e energia numa escala de volumes de dimensões superiores a centenas de milhões da anos luz). Como o Universo Observável é uma esfera centrada em nós de 46 bilhões de anos luz de raio e um volume de 400 nonilhões de anos-luz cúbicos, que contém 400 mil células de cem milhões ao cubo de anos-luz cúbicos. Em todas elas a densidade de massa e energia é a mesma. Logo se pode supor que o Universo seja do mesmo jeito em todos os lugares. Ou seja, a partir de qualquer ponto da periferia de nosso Universo Observável existe um Universo Observável igual ao nosso e, a partir de qualquer ponto da periferia dele, inclusive do lado oposto ao que estamos, em relação a ele, também se terá outro Universo Observável igual e assim por diante. Em suma, não haverá lugar nenhum em que se tenha uma "parede" do Universo, depois da qual não existe mais universo. Isso é que significa que ele seja ilimitado. Mas pode ser finito, por exemplo, se for esférico. Então, indo-se sempre para frente, a partir de qualquer lugar, se fará um contorno dele e se voltará ao ponto de partida, vindo-se por trás. Claro que, enquanto isso, o Universo já se expandiu e, realmente, não se chega ao mesmo ponto mas sim ao ponto correspondente ao de que saiu, onde ele foi ficar devido á expansão.
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