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domingo, 4 de novembro de 2018
A linguagem limita o nosso mundo, Ernesto? Por favor, a pergunta é para ser lida e por favor, respondida no âmbito filosófico. A pergunta é analítica.
Não. A linguagem limita a capacidade de se comunicar o entendimento que se possa ter do mundo. Para superar essa limitação é preciso que se invente linguagens capazes de traduzir uma interpretação que se esteja construindo do funcionamento do mundo, de modo a se poder comunicar essa interpretação. É equivocado considerar que o pensamento advém da linguagem. Ele existe sem ela e, em verdade, o pensamento sem palavras é a maior parte do que nosso cérebro se ocupa, especialmente o pensamento inconsciente. A palavra, ou outra forma de signos, é necessária para a comunicação do pensamento. Todavia, a existência de uma linguagem facilita a articulação do pensamento consciente não intuitivo. Porque a intuição, que é um afloramento à consciência do pensamento inconsciente, pode se dar sem palavras. Quando um matemático demonstra um teorema ainda não demonstrado, seu cérebro trabalha inconscientemente até que ele tenha um "insight" da demostração. Então, a partir disso, ele tem que construir argumentos com base na linguagem matemática existente para justificar o que ele "adivinhou".
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