segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/09/21/gilmar-mendes-ironiza-sobre-estado-laico-sao-paulo-vai-virar-paulo.htm

Acho que se essa proposta for recusada pelo STF será uma lástima. Considero importantíssimo que o ensino de "RELIGIÕES", no plural, seja visto na Educação Básica, para que os estudantes conheçam as propostas das mais importantes delas, como o Islamismo, o Budismo, a Umbanda, o Espiritismo, o Catolicismo, o Hinduísmo, o Espiritismo, o Candomblesismo, o Protestantismo, o Zoroastrismo, o Paganismo, o Ortodoxismo e outras relevantes, bem como o ateísmo e o agnosticismo (que não são religiões), em todos os seus aspectos, isto é, doutrinário, litúrgico, institucional, filosófico, transcendental e possa, com conhecimento de causa, fazer sua escolha por qual delas adotar (ou nenhuma) e não apenas seguir o que a família ou a sociedade segue, sem reflexão. Mas o Ensino Religioso Confessional, calcado na doutrinação de uma delas apenas, é completamente contrário ao princípio de laicidade da Constituição Brasileira, mormente se ministrado em escolas públicas. Da mesma forma que a presença de um crucifixo na sala de reuniões do STF é um acinte à Constituição. Isso não significa que se deva demolir a estátua do Cristo Redentor e nem mudar os topônimos que homenageiam santos. Como não se deve demolir igrejas, sinagogas, mesquitas, pagodes ou que tipo de templo for, como os talibãs fizeram com aqueles budas e o Estado Islâmico fez com os templos assírios do Iraque. São monumentos históricos, fruto da arte da humanidade, sejam de que religião forem. Como as catedrais góticas e as igrejas renascentistas e barrocas. O Gilmar falou bobagem no que disse. Em suma, educação religiosa é importante, mas não confessional e sim generalizada. Do mesmo modo que educação ética e estética. Bem como filosófica, sociológica e psicológica.

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