"...Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? ..."

Penso que seja pelo fato da pessoa passar a amar a mais de uma outra e não ter suficiente destemor para assumir publicamente tal fato, ou por que as pessoas que ama não aceitarem não serem exclusivamente amadas. Então a pessoa troca de relação amorosa, para tentar ver se é melhor do que a outra, mesmo que mantenha o amor por todas elas. Isso não aconteceria se se aceitasse, com toda a tranquilidade, que se pode amar a mais de uma pessoa ao mesmo tempo e, então, se admitisse que esses amores não ficassem (os outros, menos um) puramente platônicos, mas fossem realizados em relacionamentos amorosos paralelos, sabidos e consentidos por todos os envolvidos, quer incluam relacionamento sexual ou não. O mesmo deveria poder acontecer quando esses relacionamentos passassem para um plano de compromisso conjugal, que poderia, também, ser múltiplo. Tanto de uma parte quanto de outra.