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domingo, 23 de fevereiro de 2014
professor, pude notar que és defensor do masculinismo. mas não seria o masculinismo uma zombação do feminismo impedindo as mulheres até mesmo de terem seu próprio movimento, querendo protagonizar até mesmo na luta pela igualdade?
Não entendo assim. O masculinismo é tão legitimo quanto o feminismo e, no fundo, são a mesma coisa, isto é, a concepção de que homens e mulheres são socialmente iguais em tudo: direitos e deveres. Onde houver qualquer transgressão disso, quer seja a favor de homens quanto de mulheres, há que se lutar para estabelecer a igualdade. Por exemplo: não é legitimo que mulheres possam se aposentar com menos tempo de serviço do que homens. Isso é um privilégio feminino tão abominável quanto pretender que mulheres ganhem salários inferiores a homens para o mesmo trabalho. Outra transgressão da igualdade é a dispensa das mulheres prestarem serviço militar obrigatório. Sou contra a existência do serviço militar obrigatório, mas, já que existe, não poderia excluir as mulheres. A simetria tem que ser total. Todas as ocupações humanas teriam que ser exercidas, na média, metade por mulheres, metade por homens. Sem exceção. Inclusive o sacerdócio religioso de todos os níveis. Deveria ser ilegal que alguma religião impedisse o sacerdócio feminino, como o faz a Igreja Católica. Acho muito errado, quando se quer contratar uma pessoa para fazer serviço de eletricista, bombeiro, pedreiro ou similar, dizer, "chama um homem para consertar o telhado". Porque não "chama uma mulher"? O certo seria "chama uma pessoa". Do mesmo modo o serviço de empregado doméstico ser chamado de serviço de "empregada doméstica", até na lei. Porque homens não exercem, paritariamente esse serviço? Um absurdo! Tem-se que lutar pela igualdade dos gêneros em sua totalidade. Tanto exterminando os privilégios masculinos quanto exterminando os privilégios femininos. Quem é a favor dos privilégios femininos são as femistas não as feministas. E quem é a favor dos privilégios masculinos são os machistas, não os masculinistas. Feministas são contra privilégios masculinos e masculinistas são contra privilégios femininos. Estou de acordo com os dois. Um ponto social essencial que não admito é a tolerância em relação a mulheres que não se auto-provêm e que se sustentam com os rendimentos do marido. Isso é inadmissível. Todo ser humano adulto tem que prover-se a si mesmo. Mulheres e homens, ao atingir a idade adulta, têm que conseguir, inescapavelmente, uma fonte de renda por meio do seu trabalho e não serem sustentados por ninguém. Exceto se forem incapazes. A profissão "do lar", para mim, é inadmissível.
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