sexta-feira, 9 de junho de 2017

Há quanto tempo defende o anarquismo? O que o influenciou a defendê-lo?

Minha simpatia pelas concepções anarquistas vem desde a infância, pois meu pai admirava tal sistema, bem como o pai dele (que morreu antes de que eu nascesse) e eu tinha muitas conversas frutuosas sobre política, história, geografia, sociologia e filosofia com o meu pai, desde pequeno (minha mãe me ensinava matemática e ciências). Ele, inclusive me passava livros (era professor de história e geografia) e eu já tinha lido um tratado inteiro de filosofia aos onze anos de idade (em 1961). Gradativamente fui me aprofundando no estudo desse tipo de assunto até que posso dizer que, pelos vinte e poucos anos, já me podia considerar um anarquista, comunista e ateu. Mas não marxista, pois sempre abominei o socialismo de estado e a ditadura do proletariado. Do mesmo modo que sou radicalmente feminista. Mas já fui católico fiel, na adolescência, convicção que abandonei, justamente, em razão do meu aprofundamento no estudo de religiões, de filosofia, de história, de cosmologia, de evolução, de antropologia e ciências naturais e humanas em geral. Porque eu sempre fui um viciado em conhecimento e o que eu mais adorava fazer sempre foi estudar. Mas não o que era dado na escola e sim outros assuntos. O que se dava na escola em aprendia só de assistir as aulas.

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