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quinta-feira, 8 de junho de 2017
A USP está caindo dezenas de posições em rankings universitários internacionais. Lastimável
Não é só a USP, mas todas as universidades brasileiras e a Educação Básica também. A razão é a progressiva redução do nível de exigência para aprovação nas disciplinas. Acontece que os alunos, atualmente, querem saber mais de festas, de ver televisão, de navegar na internet, de namorar e de dormir em vez de estudar pra valer mesmo. Daí não conseguirem dar conta de avaliações mais exigentes e fazerem pressão junto às direções e coordenações, bem como junto aos órgãos governamentais para que o nível seja rebaixado. Tais instâncias acolhem essa pressão e, por sua vez, pressionam os professores a abaixarem o nível de exigência. Como isso vem acontecendo há anos, os próprios professores mais novos já se formaram com essa exigência reduzida e isso vai provocando um efeito dominó de trágicas consequências para o nível da ciência brasileira, bem como da cultura em geral. Minha previsão é de que, em poucas décadas, não haverá mais ninguém realmente entendido em nada neste país, que, então, ficará a reboque do conhecimento de outras nações. Só há uma solução. Que se começe já, a elevar o nível de exigência nas avaliações e que a comunidade acadêmica se enquadre sem escapatória. Certamente que vai haver um represamento temporário e uma grande elevação da fração de reprovações, bem como de represamento de alunos que não conseguem se formar, o que piorará as estatísticas ufanistas dos órgãos governamentais. Mas essas estatísticas são falaciosas, pois apresentam resultados numéricos de aprovações que não correspondem a resultados de conhecimentos adquiridos. Portanto é preciso se passar por algumas décadas de baixos índices de aprovação mesmo, até que alunos e professores se conscientizem de que têm que enfrentar as dificuldades de aprendizado de frente, sem minimizá-las nem contorná-las, dando duro mesmo para conseguir superá-las de fato. A alternativa é nos tornarmos um país de burros e ignorantes, depois que o resto das pessoas que ainda entendem de algo morrerem.
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