sexta-feira, 9 de junho de 2017

Nós vimemos numa cultura do estupro! Quando um vagabundo estupra uma mulher, este é vangloriado e recebe uma medalha em praça pública, mesmo a população, em quase sua totalidade, repudiar o ato. Um canalha estupra uma mulher porque é homem e não porque é canalha! Quem é que não sabe disso?

Quem não sabe disso são todas as pessoas de bem. Porque quem estupra uma mulher é porque é canalha mesmo. O fato de ser homem não implica que se vá estuprar ninguém. E isso não faz com que não se seja "homem". Pelo contrário. Ser "homem" é ser digno, ser nobre, ser virtuoso, ser magnânimo, ser forte, ser bravo (no sentido de bravura, isto é, de defesa do bem). Estuprador é sub-humano. Trata-se de uma visão totalmente distorcida do que venha a ser masculinidade. Masculinidade é destemor, é força, é coragem, é disposição, é diligência, é resistência, é firmeza. Mas isso tudo em defesa do bem, com amor, com gentileza, com respeito, com cuidado. Realmente há essa cultura equivocada, inclusive entre os policiais, que deveriam defender a população toda, homens e mulheres. E não precisa ser nos países islâmicos de mentalidade patriarcal e machista que consideram a mulher um objeto de propriedade do homem. Mesmo numa democracia ocidental e dita "cristã", as estupradas são tidas até como culpadas do estupro. Uma coisa, porém, é certa: homens de verdade não estupram.

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