terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Achei interessante este seu pensamento de acumular coisas pensando que "um dia posso precisar". O problema é que os armários vão ficando lotados de coisas. Periodicamente sou obrigada a descartar coisas em detrimento de outras. Os espaços são pequenos para quem mora em apartamento, cada vez menores.

Felizmente moro em uma casa bem grande e minha mulher tem essa mesma mania que eu. Minhas estantes de livros possuem duas camadas de livros, uma por trás da outra, alem dos que ficam deitados por cima. Mas eu não jogo fora, não dou e nem vendo livros. Tenho livros que meu pai e minha mãe estudaram, na década de 30 do século 20. Além de todos os que eu estudei. Tenho livros de mais de cem anos de idade. Livro para mim é uma preciosidade sem par. Também tenho centenas de discos de vinil e, até de baquelite, de 78 rpm, de mais de setenta anos. Tenho centenas de fitas cassette de áudio e dezenas de fitas de vídeo VHS e 8mm. Não jogo nada fora. Tenho todos os jornais de Viçosa, desde que mudei para cá, há quarenta anos. E tenho os de Barbacena que minha mãe colecionava, desde a década de 50 até a de 80. Revistas tenho mais de dez mil. Sou um colecionador de tudo. O dinheiro que dispendi para adquirir isso tudo daria para construir mais de dez apartamentos, que poderia alugar e usufruir a renda. Mas, para que eu iria querer dinheiro? Para comprar livros, ora! Então já comprei.

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