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terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Quando morei nos Estados Unidos, no 2o. Grau existiam algumas matérias básicas e obrigatórias; mas o próprio aluno podia escolher três, o que lhe causava grande satisfação. No meu caso, lembro de ter escolhido Música Contemporânea. Aqui no Brasil, o currículo sempre foi engessado!
Também acho que se deva ter um elenco de optativas. Mas não acho que essas que agora são obrigatórias poderiam deixar de sê-lo. O que teria é que ter outras, adicionais, com o aluno estudando em tempo integral (oito aulas por dia, pela manhã e à tarde) além da educação física todo dia (basta meia hora). Inglês também teria que ser meia hora por dia, todo dia. E os alunos almoçariam na escola. Toda escola teria um turno só, abrangendo manhã e tarde, com estudo na própria escola. A noite seria toda para lazer com a família, bem como os fins de semana. Nada de provas. Avaliação continuada, cotidiana. Isso por enquanto. Porque o ideal é algo muito mais radical ainda: nada de turmas, nada de séries, nada de matérias, nada de salas de aula, nada de horário. Essa é uma proposta que ainda vou discutir. É a da Escola da Ponte.
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