quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Como ocorreria, na prática, uma perfeita distribuição de renda entre os professores, nos termos em que você preconiza? Acha, por exemplo, que todos os professores deveriam ganhar o mesmo, independente de dar aulas para a Graduação e Ensino Básico?

Não. A remuneração tem que ser gradativa, só que não tão díspar. Eu diria que, considerando todos em dedicação exclusiva, as professoras e os professores deveriam começar, na Educação Básica e Infantil, com uma remuneração em torno dos cinco mil reais, por seu poder aquisitivo de hoje, no Brasil e chegar até uns vinte e cinco mil reais para professores da pós graduação, que tenham todos os títulos, façam muita pesquisa e tenham uma três décadas de magistério. Acho que a dedicação exclusiva é essencial em todos os níveis, só que acho que os estabelecimentos de ensino devam funcionar como as Forças Armadas funcionam. Não se é trabalhador de tal ou qual colégio e sim trabalhador do Ensino Público, que, para mim, deveria ser todo Federal (e todo público também). Então o Ministério da Educação designaria o professor para atuar onde fosse necessário, em qualquer lugar do Brasil (até que Brasil seja algo que não exista mais, quando o Mundo for uma unidade política só). No futuro mais remoto, quando o mundo, além de ser um só, também for totalmente comunista, o dinheiro não existirá mais, de modo que todos trabalharão de graça e, também, terão tudo o que precisarem de graça, que não será individualizado, mas coletivo.

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