terça-feira, 6 de setembro de 2011

O senhor já foi impedido de falar em público (ou dar aulas) por causa dos ideais que defende?

Não, nunca. Sempre falo o que penso, inclusive para meus alunos que sempre me indagam sobre minhas idéias, apesar de eu dar aulas de matemática e física. Faço palestras sobre cosmologia, inteligência, física quântica, relatividade e, na parte de perguntas, respondo o que for perguntado, sempre de acordo com minhas convicções. E nunca fui repreendido por isso, nem nunca me insinuaram a calar a boca. Da mesma forma em conversas com amigos e colegas de trabalho, nas mesas de cafés, em reuniões e festas, sempre divulgo meu ateísmo, ceticismo, anarquismo e poliamorismo. Pessoas concordam e discordam de mim numa boa e levamos a discussão sempre em algo nível. Nunca faço uso de ironias, sarcasmo nem deboche para com os outros. Respeito e levo a sério as opiniões contrárias, sem fazer uso de recursos erísticos. Como sou uma pessoa séria e dedicada, até quem discorda de mim acaba admirando minhas posturas por sua sinceridade e por eu defendê-las de modo inteiramente desinteressado, por princípios mesmo. Concorre para isso o fato de pautar minha própria vida em perfeita consonância com meu pensamento, tanto é que sou uma pessoa inteiramente desprovida de qualquer bem material e tudo o que ganho eu distribuo, sem acumular nada. Além de fazer a maior parte do meu trabalho inteiramente de graça.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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