terça-feira, 6 de setembro de 2011

Triste geração que não lê!

Sem dúvida nenhuma. Sou uma pessoa tão habituada à leitura que não consigo compreender como alguém consegue passar sem ela. A leitura fornece um subsídio para a construção do edifício mental do conhecimento muito mais significativo do que a assistência de filmes ou de exposições orais. Isto porque ela envolve maior processamento cerebral, com a participação de vária áreas corticais, uma vez que é preciso ver as letras, interpretar seu significado na língua em que estão escritas, muitas vezes passando pela fase intermediária de sua expressão sonora interna. Então se constroem imagens sensoriais dos diversos sentidos envolvidos na informação: visual, auditiva, cinestésica, térmica, olfativa, auditiva, gustativa, ou de que sentido se refira. Depois são processadas as associações de idéias e os raciocínios que o texto encaminha. Em suma, a complexidade muito maior da leitura promove um número muito maior de formação de conexões neurais, que fixam muito mais tudo que está sendo percebido. O enriquecimento que a leitura propicia não tem comparação em relação a outras modalidades, exceto nos casos em que a aprendizagem requeira atividade motora, caso em que se faz necessário a execução do processo para sua aprendizagem, como aprender a nadar, tocar piano, dirigir carro ou coisas assim. Outra grande vantagem da leitura é fornecer um bom vocabulário e modelos para a pessoa aprender a se expressar corretamente, desde que, é claro, a leitura seja feita prestando-se atenção à forma, além do conteúdo.

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