A moral não tem nada a ver com a existência ou não de Deus. Trata-se de um corpo de prescrições sobre o que seja admissível nas ações humanas, de forma a promover o bem e erradicar o mal, que são conceitos inteiramente independentes de qualquer divindade. Bem é o que provoca satisfação, alegria, prazer, felicidade, recompensa, ganho. Mal é o que provoca dor, prejuízo, sofrimento, tristeza, infelicidade. A ética é a disciplina filosófica que cuida de determinar os critérios que a moral deve seguir em suas prescrições. Dentre eles se destacam três: que toda ação seja tal que se possa erigi-la como preceito universal, que promova a maximização da felicidade para o maior número de seres e que se deseje ser o seu objeto. A partir dessas considerações pode-se construir, filosoficamente, um roteiro de normas morais, que atendam ao bem geral da sociedade, impedindo ações malévolas e incentivando as benevolentes. Nada há de religioso nisso e nem de algum voluntarismo pessoal de quem quer que seja. Não foi deus nenhum que ditou as regras morais, inclusive porque deus não existe. Os fundadores das religiões é que atribuíram ao deus que inventaram a paternidade das noções morais que já existiam na sociedade. Mas não é só a Bíblia que traz preceitos morais. As escrituras sagradas das outras religiões, como o Corão, também.
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