Na maior parte das vezes como garantia de sua subsistência e da possível prole que a união pode gerar. O maior medo é de que, o homem, não estando exclusivamente ligado a elas, vá dispender parte dos seus rendimentos e patrimônio com outra família. O compromisso que muitas buscam é, justamente, da exclusividade provedoral e, atrelada a ela, a exclusividade sexual. Numa situação ideal, em que a mulher não dependa nem um pouco de homem nenhum para prover-se, esse tipo de compromisso não precisa ser exigido. O compromisso que teria que ser pretendido não é esse, e sim o de apoio, carinho, cumplicidade, companheirismo, afeto, paixão. Mas tudo isso não pode ser exigido. Só tem valor quando é livremente doado. E o pior que pode ocorrer em um relacionamento é se ter ou pretender ter o controle e a posse do ser amado. Condicionar amor à exigência de reciprocidade não é amor, mas interesse. Isto também pode ocorrer com homens, que querem da mulher o compromisso de exclusividade, muitas vezes apenas para terem uma gueixa particular, que lhe seja a amante e a serviçal. Quem ama quer o amado livre, inclusive para ter outros amores. E não tem ciúme nenhum, pois ciúme não é prova de amor, mas de egoísmo.
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