Porque são idiotas mesmo. A formação de grupos familiares, mesmo que não monogâmicos, é a melhor forma encontrada pela natureza para garantir a todos os seus membros o apoio mútuo necessário para conduzir a vida, tanto no aspecto econômico da sobrevivência (não necessariamente monetário) quanto no biológico (propagação da espécie) e no psíquico-afetivo (felicidade). Viver de forma isolada não apenas é frustrante como é até perigoso, pela falta de apoio em casos de problemas de saúde ou de outro tipo. E a vinculação a um grupo familiar exige um compromisso de cada um com todos. O compromisso de apoio e afeto mútuo, de colaboração, de curtição da companhia, de doação de prazer. Pretender gozar as benesses dessa situação sem a contrapartida é o cúmulo do egoísmo. Atingida que seja a maturidade e obtida a condição de auto-sustentabilidade, todo adulto, de ambos os sexos, precisa encontrar seu(s) parceiro(s) e montar um núcleo familiar. Isto não significa que precisa abdicar de sua individualidade e anular sua personalidade, renunciando a suas amizades e suas atividades fora do grupo. Numa concepção aberta de relações, eu entendo que não se configure quebra de compromisso, inclusive, relacionamentos amorosos extra-familiares, desde que conhecidos e consentidos. Não exclusividade não é a mesma coisa que infidelidade.
Um problema sério nos relacionamentos conjugais, monogâmicos ou poligâmicos, é o uso, por parte de algum parceiro, da relação como meio de vida. Isto deita a perder todo o caráter de simetria que as relações precisam ter para serem válidas, sólidas, significativas, construtivas, compensadoras e gratificantes. Sem essa simetria, algum dos participantes terá ascendência sobre outros, que ficariam em condição de inferioridade, comprometendo a harmonia. O aspecto econômico tem que ser encarado como um contribuição de cada um para todos, mas não como uma dependência de algum em relação aos demais. Toda pessoa adulta tem que ser capaz de se prover e se une a outra(s) apenas para comodidade, realização e deleite.
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
Poque muitos homens não querem compromisso serio?
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