sábado, 9 de fevereiro de 2013

Comente: A filosofia nasce do ócio. "A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. Não poderia viajar pelo mundo inteiro." — Mario Quintana.

Concordo em parte. É preciso um tempo livre para filosofar. Mas, por ócio, eu entendo que se tenha quase todo o tempo livre. Para filosofar, o filósofo tem que ter vivências. E isso inclui trabalhar, assumir responsabilidades familiares, sociais. Em suma, integrar-se ao mundo. Claro que, se não tiver tempo livre, não filosofará. Mas não todo o tempo livre. Quanto ao caso da preguiça, aí eu discordo mesmo. Para inventar qualquer coisa não se pode ter preguiça, porque inventar dá trabalho. A invenção da roda não foi obra de nenhum preguiçoso, mas de alguém inteligente que percebeu que se poderia reduzir o esforço de se locomover com o uso das rodas. O preguiçoso quer que tudo seja facilitado para ele. Mas quer que outros providenciem essa facilitação, não ele. Preguiçoso não cria nada.

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