quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Prof., eu entendo por que o senhor não gosta de militarismo, mas os soldados não começam guerras, tampouco escolhem em quais guerras lutar. O senhor não se sente grato pelos soldados que lutaram guerras por você – que precisavam ser vencidas?

Não é dos soldados que eu não gosto. É da existência dessa coisa que é o militarismo, dessa ideia de guerra, de conquistar os outros, de lutar para derrotar, para vencer, para tomar, para matar. Isso não deveria existir na humanidade. Para que? Porque todo mundo não se irmanar e uns colaborarem com os outros para aumentar a prosperidade e o bem estar de todos. Não consigo entender nem porque dois comerciantes do mesmo ramo querem um passar na frente do outro. Porque não se unem para proveito mútuo? Esse negócio de concorrência, pára mim, é um absurdo. O que tem que haver é colaboração. Nada de ninguém pretender prejudicar o outro. Mas... uma vez que alguém pretenda lhe vencer, lhe pilhar, lhe conquistar, você tem que se defender. Só que, mesmo um país agressor, os agressores são os líderes, não o povo e nem os soldados. Quando esses o são é porque foram insuflados por líderes com idéias dominadoras. Pessoas como Napoleão, Alexandre, Gengis Cã, Ramsés, Maomé, César, Vitória, Hitler e todos os conquistadores, para mim, são a escória da humanidade. São pessoas vís e abjetas que não deveriam ser cultuadas como o são, até como heróis em seus países, porque levaram o Império a outras terras. Poderiam ter levado a cultura de seus povos por meio do comércio e de intercâmbios pacíficos, sem dominação. Reconheço o valor dos soldados que defenderam os povos agredidos e, até mesmo, dos que lutaram em exércitos agressores forçados. Para defender meu país eu me alistaria, mas para agredir em preferiria ser levado à corte marcial. Não vejo o dia em que a humanidade se tornara mesmo civilizada (isto é, totalmente civil, sem militares), sem guerras e sem crimes.

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