sábado, 23 de março de 2013

"O Concurso no Brasil Seleciona as pessoas que têm mais aptidão para fazer prova de concurso, e nao para a função que vai exercer". Poderia comentar esse estudo: http://www.iemp.com.br/home/noticias.php?idMateria=753

De fato, uma lástima. Minha filha é técnica de nível superior da Receita Federal, formou-se e fez mestrado em Engenharia de Alimentos, estudou demais para o concurso, vários assuntos que não estudara no curso, como contabilidade e direito, mas, em seu trabalho, não usa quase nada do que caiu no concurso. Acho que todo concurso teria que ter duas partes. Uma de avaliação de inteligência, além de português e matemática do nível médio e outra do assunto específico da carreira em concurso. E o curso superior exigido, no caso, teria que ser relacionado com o trabalho. Mas o diretor do cursinho que minha filha fez disse que a maior parte dos que passam para a Receita Federal são engenheiros e médicos e não economistas, contadores e advogados. A explicação? Porque eles já estão acostumados a estudarem feito desgraçados e, em geral, seus cursos são mais seletivos para os candidatos no vestibular. Minha filha estudava 16 horas por dia e passou entre os vinte primeiros de oito mil candidatos, para oitenta vagas. Ela também passou em 17º lugar no vestibular da UFV entre mais de 20 mil candidatos. Ainda não achei uma explicação boa, mas já percebi que o pessoal de exatas costuma ter mais capacidade para passar em concursos, mesmo que as questões não sejam da área de exatas. Vejo que os bons alunos de exatas acham fácil estudar qualquer assunto e aprendem, enquanto os bons de humanas e biológicas nem sempre acham fácil estudar exatas e aprenderem mesmo. ????

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails