sábado, 23 de março de 2013

Uma pessoa honesta, que possui bens, que vive de acordo com os princípios morais, sofre um latrocínio. De quem fora a culpa do acontecido, do bandido, da própria pessoa, da sociedade? Afinal, qual será a solução para isso? E qual é a explicaçao sociologic

A culpa é do bandido, sem dúvida. É claro que a sociedade, por estabelecer desigualdades, dá motivo para que alguém considere que possa se apropriar do que não lhe pertença e, para isso, inclusive, tirar a vida do outro. Mas um erro nunca justifica outro. Fazer um movimento social para promover distribuição de renda, ou até, por uma revolução, promover uma distribuição de bens, se justifica, desde que não em proveito pessoal, mas sim da coletividade. Nesse caso não seria um crime, mas podem haver, e geralmente há, crimes nas revoluções. O ideal é que a sociedade promova a máxima igualdade social, como o oferecimento de todas as oportunidades para todos, de modo que esse tipo de motivação para o crime não exista. Mesmo assim pode haver o crime por uma atitude malvada do criminoso. A sociedade não pode permitir isso, de modo nenhum, porque perturba a harmonia, a paz, o espírito fraterno e igualitário e, em decorrência, a felicidade geral. Não é porque abala as estruturas, pois estas, muitas vezes, têm que ser abaladas mesmo, justamente para quebrar as desigualdades opressoras. Em nenhum caso, contudo, o crime se justifica. A culpa seria da própria pessoa se seus bens tivessem sido adquiridos de modo desonesto. Mas, mesmo honestamente, não se pode admitir uma grande diferença em níveis de riqueza. Quem ficar rico tem a obrigação social de usar de sua riqueza para promover a melhoria da condição de vida de todos, criando empregos e usando sua riqueza em benefício geral, ao invés de fruí-la egoisticamente, mesmo que não seja imoral. Não consigo admitir a existência de ricaços que possuem várias propriedades luxuosíssimas ao redor do mundo, onde ele e seus amigos apenas podem aproveitar o uso. Esse dinheiro todo poderia ser aplicado em benefício da sociedade. Repito, mesmo não sendo imoral, não está certo, eticamente falando. Mas não justifica roubo e, muito menos, latrocínio. De modo nenhum.

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