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sábado, 23 de março de 2013
Por que um governante que busca, em resumo, a diminuição da desigualdade social é tachado de populista? Deve ser porque não podem ver o pobre frequentando os mesmos lugares que os mais “ricos” como aeroportos, restaurantes e etc?
Realmente, a elite conservadora, de direita, considera que as desigualdades sociais são justas e que devem haver ricos e pobres, cultos e ignorantes. Uma sociedade igualitária, para eles, é antinatural e contrária aos desígnios divinos. Assim, quem pugnar pela extinção dessas desigualdades, pelo oferecimento de oportunidades amplas para que todos tenham as mesmas condições de vida, dependendo apenas de sua dedicação e competência, e não de sua ancestralidade, cor da pele, religião ou outro fator discriminatório, esse é tido como pernicioso, por ser inimigo da ordem estabelecida que lhes confere privilégios e, zombeteiramente chamado de "populista" como se ser a favor do povo fosse algo deplorável. Todavia há os que, de fato, apenas bajulam o povo para conseguir posições de liderança e, nelas estando estabelecido, se locupletam das benesses do cargo e não fazem nada a favor do povo. Esses são, de fato, populistas, no sentido pejorativo da palavra, e há muitos. É preciso muito cuidado, ao votar, para separar o joio do trigo, isto é, votar nos candidatos, de fato, populares, e não populistas, nesse último sentido. Tem que examinar a vida pregressa do candidato e ver o que ele fez. E, principalmente, se não se enriqueceu às custas dos cargos ocupados. Para mim, o político genuíno, não pode enriquecer como o cargo, pelo contrário, tem é que empobrecer, por doar do seu patrimônio para o povo.
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