sexta-feira, 9 de junho de 2017

Se o mundo fosse uma única nação as culturas se acabariam? Por exemplo, a cultura japonesa, a hispanica e assim por diante?

De modo nenhum. Todos os países, seus povos, seus idiomas e suas culturas continuariam a existir. Apenas que eles não seriam politicamente entidades destacadas, mas sim uma única entidade mundial, que poderia ter um governo e governos locais, mas não soberania política como possuem os estados atuais. Assim não haveria, também, fronteiras nacionais, sendo o mundo inteiro uma só unidade política, com todos tendo a liberdade de se deslocarem e viverem onde quiserem. Idealmente, contudo, seria melhor que não houvesse governos. Tal situação não pode ser atingida por imposição legal, mas sim por uma evolução civilizatória a ser alcançada, necessariamente, em paralelo com a eliminação de toda a pobreza e de toda a ignorância do mundo. Isso é trabalho para dezenas ou centenas de gerações. O bom seria, também, que esse incremento de civilização, contivesse em seu bojo a extinção de todas as religiões, mesmo que pessoas ainda mantivessem crenças religiosas. A existência dessa grande variedade de religiões é razão de impedimento de uma convivência harmônica e fraternal de toda a humanidade. Mesmo que elas preguem o amor, ele não é dedicado aos membros das outras religiões, pelo menos para uma boa parte dos seguidores de cada uma. Veja-se, por exemplo, como os neo-pentecostais são hostis aos espíritas e aos adeptos dos cultos de origem africana.

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