quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Mas e no caso da formação de vórtices nos campos, quando o momento angular intrínseco (spin) desses vórtices coincidem com as das partículas, juntamente com os valores de outros atributos, elas se tornam entidades independentes?

Se o spin do campo em um pequeno volume, bem como a energia (a se converter em massa), o fluxo de campo elétrico (a se converter em carga) e outros atributos calharem de serem os valores que caracterizam uma partícula, então ela se quantizará a partir do campo e adquirirá uma identidade. Se for um férmion, também adquirirá sua indestrutibilidade, exceto se encontrar uma antipartícula correspondente. Assim se formaram os léptons, antiléptons, quarks, antiquarks, glúons (que são suas próprias antipartículas) no Universo primitivo. Logo após esses quarks, antiquarks e glúons se confinaram em bárions e mésons. Os fótons surgiram a partir da aniquilação das partículas com as antipartículas. Em geral o surgimento se deu na forma das partículas mais massivas, que, então decaíram, fazendo surgir os neutrinos. Até que os bárions leves (os núcleons) formaram núcleos e, depois, os núcleos prenderam elétrons formando átomos. Contudo as condições para o surgimento dos quarks e antiquarks só aconteceram nos primeiros momentos do Universo. Depois o resto foi surgindo a partir das aniquilações, dos decaimentos, das formação de novos pares a partir da colisão de fótons. O surgimento direto do campo, por flutuação de sua densidade, foi ficando cada vez mais raro rapidamente, enquanto o Universo se expandia e esfriava.

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