Tenho por norma padrão nunca mentir, de modo que nem penso no que vou falar, digo logo a verdade e isto simplifica muito a vida. Se a verdade me prejudicar, então eu mereço ser prejudicado. Há casos, contudo, em que a mentira pode ser eticamente justificada, se a verdade for causar um dano injusto e irreparável, como delatar um inocente perseguido. Fora isto pode-se aceitar alguma mentira inocente para não ser descortês, como se uma mulher perguntar se seu cabelo ficou bom, quando não ficou, ou para poupar uma pessoa de um choque emocional grave, em caso de morte ou doença incurável. Isto é um ato de caridade. De modo geral, mesmo nesses casos, sou franco sempre que possível, evidentemente com cortesia. Nem desculpa para quando eu não aceito algum convite eu dou, preferindo dizer francamente que não quero ir. Acho que todo mundo devia ser assim e se acostumar a escutar sempre a verdade sem ficar ofendido. Aprendí isto com meu pai e com minha mãe, que sempre foram extremamente francos e diretos, sem rodeios, mas nunca mal educados.
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