Tanto no comunismo quanto no nazismo, no fascismo e nos regimes totalitários em geral. Todo aquele aparato cerimonial de grandes eventos cívicos, aquelas paradas, aqueles hinos. Tudo isto é cópia de liturgias religiosas que pretendem hipnotizar as massas e levá-las a uma espécie de êxtase místico de devoção à ideologia que o regime prega. Isto é uma lavagem cerebral que impede o povo de refletir. É como o ufanismo futebolístico no Brasil. O que deve levar o povo a gostar do regime e do governo em que vivem é o bem-estar, a prosperidade, a liberdade, a facilidade da vida para todos e não só para alguns. Ou a confiança, com bases bem seguras, de que alguma dificuldade mereça ser suportada em prol da consecução de benefícios futuros que se vislumbram, sem tapeação,claramente alcançáveis pelo esforço coletivo.
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