segunda-feira, 18 de março de 2013

Se as pessoas usassem 100% da capacidade cerebral, você acha que o mundo seria melhor ou pior? Diga o porquê.

As pessoas sempre usam toda a capacidade cerebral de que dispõem. O problema não é esse e sim que a usam de modo incorreto. E o fazem por falta de treinamento. Trata-se de um problema educacional. As escolas não ensinam a pensar. Mesmo as aulas de filosofia apenas passam informações para que a pessoa seja, no máximo (se conseguir), um "entendido em filosofia". O que é preciso é formar "filósofos". Isso é que é importante. Fazer de toda pessoa um filósofo é imensamente mais importante do que treinar um profissional para alguma atividade econômica. Muito mesmo. Isso os governos fazem questão de não permitir. As elites querem que o povo seja competente apenas profissionalmente, para alavancar a economia, para que tenham renda e se tornem grandes consumidores, para que consumam o que suas indústria produzam. Essa visão capitalista mercantilista da sociedade é o fim da picada. Não existimos para sermos consumidores. Existimos para sermos pessoas felizes e integradas em um todo social harmônico e fraterno, justo e aprazível. Para isso temos que ter espírito crítico, temos que saber analisar, refletir, contestar. Para bem votar e conduzir a coisa pública. Então o importante não é o quanto do cérebro se usa, mas sim, como é feito esse uso. Mas não é só treinar a filosofar. Tem que treinar a usar matemática, a interpretar cientificamente o mundo, a ter cultura. Isso para todo mundo, do lixeiro ao embaixador. Lixeiro tem que conhecer Beethoven e embaixador tem que saber trigonometria.

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