O mecanismo que provocou a expansão não é conhecido, pois não se trata de uma interação, mediada por bósons. Ela começou antes que houvesse bósons. O conteúdo que começou a se expandir era campo puro, com uma densidade de energia imensa. O espaço que continha esse campo estava conectado a ele de forma indissociável, de modo que flutuações do campo seriam flutuações do espaço, uma vez que não haviam outros atributos, como carga, por exemplo. Cargas só surgiram com a quebra de simetria que deu origem à componente eletromagnética do campo, já que cargas são, nada mais, do que as fontes e sumidouros do campo elétrico. Assim, penso, qualquer flutuação que aparecesse nesse conteúdo inteiramente indiferenciado, necessariamente já seria o início da expansão, uma vez que ele não poderia se contrair mais, pois estava no limite superior de contração e densidade. Então, ou não acontecia nada, e o tempo não passava, ou se começava a expandir. Mas o que é existir sem que passe o tempo? Não estou dizendo que não possa haver isto, mas como interpretar?
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