Acho que você não entendeu nem um pouco o que seja o poliamorismo. Não é ter amantes. É a possibilidade (não a necessidade) de cada pessoa ter mais de um companheiro conjugal, mais de um namorado ou namorada, de forma consentida por todos os envolvidos e com sentimento, dedicação e compromisso por todos eles. Sem ciúmes e nenhum sentimento de posse. Nem eu nem minha mulher temos amantes. O que eu admito é que eu e ela possamos ter outra(s) mulher(es) ou outro(s) marido(s), sem que isto se configure em traição, pois seria conhecido e consentido. Trata-se de uma ampliação da noção de família para um conceito mais amplo e aberto, envolvendo mais pessoas que se amam e se apoiam mutuamente na vida. Esta concepção não tem nada a ver com ateísmo. Os poliamoristas podem crer em deus e, até mesmo, participar de alguma religião. É claro que terão que desobedecer os preceitos monogâmicos de muitas delas. O poliamorismo se insere numa visão ampliada do anarquismo, mas pode ser admitido de forma independente. É uma concepção que abole toda a hipocrisia dos relacionamentos amorosos e os encara de uma forma honesta e leal, levando em conta a realidade da possibilidade da pluralidade amorosa sincera e profunda.
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