Eu meto a mão na massa e vou consertando tudo o que acho de errado sem pedir permissão a ninguém. E admoesto diretamente quem faz as coisas erradas, como jogar lixo na rua. Sem o menor constrangimento. Quem teria que ficar constrangido é o infrator. Posso levar um murro na cara, mas corro o risco. E falo isso até para o meu chefe, que é o dono do colégio onde sou Vice-Diretor. Até o meu pai eu corrigia. Sempre fui assim. Mas o faço sem ofender, com cortesia. Isso eu chamo de assertividade, ou seja, a franqueza cordial. É o modo mais ético e caridoso de se proceder, que insto a todo mundo para abraçar. E não é falta de respeito nenhum, pois o maior respeito é o que se tem que ter com o bem de todo mundo e não com a vantagem particular de ninguém.
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