segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Por que muitos indivíduos com inteligência notável tornam-se reclusos?

Em parte porque não encontram interlocutores à sua altura. Veja o que escrevi a respeito: http://www.ruckert.pro.br/blog/?p=4528 Mesmo estando-se em grandes centros sente-se essa solidão intelectual, mas pode ser menor, se se trabalha em um lugar em que a inteligência é muito requerida, como uma Universidade ou um Centro de Pesquisas. Mas, mesmo nesses lugares, em que a média de inteligência é superior, quem realmente se destaca, não só pela inteligência, mas pela cultura e pelo polimatismo, sente-se isolado. Então fica recluso. É inevitável. O que eu proponho é que se formem espécies de fraternidades, em que essas pessoas se encontrem e se reúnam para conversar. A Mensa é algo assim, mas acho que o pessoal de lá é muito vaidoso e isso é terrível. Um inteligente convencido é intragável. Não digo que se deva humilhar e fingir que seja burro e ignorante. Mas esnobar é dose. O certo é ser assertivo e empático, interessando-se pelas outras pessoas. Mas tem que ser interesse sincero e não fingido. E ter muito tato para não magoar as pessoas menos inteligentes e menos cultas. Não é fácil. Cansa menos se isolar.

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