domingo, 17 de março de 2013

Marx ou Smith? Comente.

Nem um nem outro. Sou contra o capitalismo totalmente liberal como também contra o controle estatal completo da economia. Para começar sou contra a economia monetária. A produção e a distribuição dos bens e serviços deve ser feita com um controle dos fluxos, mas sem nenhuma base de equivalência de trocas, nem direta nem intermediada por alguma moeda, física ou contábil. Mas, como isso e coisa para um futuro ainda bem distante (várias centenas de anos, até milhares), considerando a existência de moeda como meio de troca, considero que o melhor seja uma economia mercantil pulverizada, isto é, sem que exista concentração de capital em poucas mãos e regulada por algum governo que impeça distorções, concentrações, má distribuição e outros problemas que possam prejudicar grandes parcelas da população. O bom é que não haja empregados e todos sejam co-proprietários dos meios de produção (não o estado, como no socialismo). Essa pulverização do capital atenderia o interesse da maior parte da população. Todos seriam patrões. A "mão invisível do mercado" pode provocar sérios prejuízos a grandes porções da sociedade. Há que se ter meios de intervir governacionalmente e evitá-los. Mas não a ponto do governo ser o dono de tudo. O que preconizo é a Social-Democracia, com liberdade política e econômica, mas controle sobre a economia. Certas atividades, enquanto não se abolem totalmente os governos, deveriam ser exercidas exclusivamente por eles, como algumas já o são: justiça, defesa, fiscalização, educação e saúde. Não se poderia haver exército particular, justiça privada, escola particular e nem saúde privada. Por enquanto, até que se possa estabelecer a anarquia. Mas, aí, as atividades econômicas não são nem privadas nem estatais, já que não existe estado, propriedade particular e nem moeda. Elas são comunitárias. A humanidade chegará lá.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails